sexta-feira, 15 de maio de 2009
Comentário dos objetos interativos
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Oi Futuro
Visita ao Museu Oi Futuro
O Museu Oi Futuro apresenta-se como museu das telecomunicações e, como tal, retrata o desenvolvimento desta área ao longo da história. Por meio do uso de formas e tecnologias em certo grau diferentes, é narrada desde a chegada do telefone ao Brasil até a eleição de Barack Obama. Entretanto, a constante referência ao passado e a utilização de tecnologias já difundidas e até mesmo desatualizadas acarretam a geração de um conflito com o nome dado ao local. Futuro? Presente? Ou passado?
Definido como interativo, o museu realmente deixou a desejar neste quesito, uma vez que a interação se resume a um sistema muito próximo ao controle remoto da televisão e a escutar uma gravação longa por demais.
Ainda assim é preciso observar a maneira cuidadosa com a qual o design do espaço foi concebido.
Considerando o aspecto mais pessoal, creio que esta visita permitiu a visualização de formas alternativas de apresentar a informação, algo que foi essencial para o processo de desenvolvimento dos demais trabalhos da disciplina e ainda será muito relevante no decorrer do curso de arquitetura.
Visita ao Inhotim
Nesta nova visita ao Inhotim, foi possível confirmar minhas expectativas e a mudança na minha forma de ver as coisas nestes últimos meses.
A cada galeria, a arte apresentava suas inúmeras facetas e incontáveis possibilidades. A galeria Adriana Varejão, que eu não conhecia, possui uma arquitetura fantástica que contrasta com o entorno de jardins, matas, mas, ao mesmo tempo, o valoriza. As obras exploram as cores, formas e reflexos tanto da própria obra quanto da água do lago,de forma a enriquecer todo o conjunto.
Algo impressionante é a maneira com que as obras que exploram principalmente os recursos de áudio são capazes de sensibilizar, tocar, emocionar. O imaginar complementa os ouvidos e praticamente substitui a visão.
A ida ao Inhotim valeu cada segundo e realmente trouxe inspiração para o próximo projeto, a intervenção.
domingo, 10 de maio de 2009
Museu Inimá de Paula
Processing - trabalho com animação
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Objeto Interativo em construção
Materiais:
- papel paraná
- papel cartão
- transparências
- pincel atômico
- cola branca
- cola quente
- tinta guache
- tinta spray
- prato de vaso de plantas
- tubo e peças de pvc
- fita isolante
- fios elétricos
- dimmer
- lâmpada incadescente 60W
O primeiro problema era encontrar as peças adequadas para montar o sistema giratório com três patamares. Uma ida ao depósito e uma conversa com (caridosos) funcionários resolveu tudo: um pedaço de cano de PVC e peças de encanamento (?).
O processo de construção foi muito mais demorado e trabalhoso do que eu esperava. Foram necessárias 18 peças vazadas de três tamanhos diferentes de papel paraná e a espessura desde último foi um obstáculo e tanto. Uma vez cortadas, as peças receberam papel cartão preto e foram coladas umas nas outras formando três estruturas vazadas. A peça interna e a maior receberam texturas construídas com recortes de papel cartão, e a intermediária, três transparências coloridas com pincel atômico.
O circuito com apenas uma lâmpada e um dimmer, era ligado diretamente na tomada.
Objeto Interativo Final
Processing... primeiro trabalho...
sábado, 2 de maio de 2009
Resenha - "Design: obstáculo para a remoção de obstáculos?"
A contradição primeira consiste no fato de que um objeto é um obstáculo projetado para remover outros objetos ou obstáculos. Entretanto, como forma de ir além dessa contradição, é apresentada a visão da dualidade que o objeto possui: o lado problemático, de ser obstáculo, e o lado dialógico, de mediar as relações entre os homens.
A partir da visão do objeto, surge a ampliação do processo criativo que, por sua vez, também é perpassado por essa lógica. A criação de um objeto envolve dois pontos básicos: o design e as relações. Atualmente, o design, de caráter objetivo, tem sido quase que o centro de todo o processo criativo, resultando, segundo Flusser, no encolhimento do “espaço da liberdade na cultura”. Quanto às relações, estas correspondem ao aspecto intersubjetivo, e têm como consequencia a expansão da liberdade.
Uma vez considerada a criação do objeto, é necessário considerar também seu descarte. Esse processo traz consigo a consciência da efemeridade das formas e de como uma criação responsável pode trazer menos obstáculos e mais mediadores de homens.
O texto de Flusser transmite ao leitor a importância de uma criação responsável, do pensar nas implicações subjetivas, ainda que não seja possível supô-las em sua totalidade, pois caberá não ao criador, mas sim ao usuário encontrar novas e dantes impensadas relações.