quinta-feira, 26 de março de 2009
Performance e Hertzberger
segunda-feira, 23 de março de 2009
Fusão de Mapas
Complexo Arquitetônico da Pampulha
domingo, 22 de março de 2009
eu nao consigo postar imagens....
terça-feira, 10 de março de 2009
Discussão (aula) - Rush Hour Le Parkour (BBC)
sábado, 7 de março de 2009
Estratégias do caminhar.....
Flanêur
É um indivíduo que traduz, intelectualmente, aquilo que observa nas ruas. Mais que um simples participante do cenário das ruas, o flanêur de Charles Baudelaire tem um papel fundamental na compreensão e descrição da cidade.
A flanerie não é apenas um perambular, um andar sem rumo pela cidade, mas um caminhar observador, consciente. O flanêur circula entre todas as camadas da sociedade, desde os salões até os becos obscuros, sendo um crítico da forma uniforme e anônima com a qual as pessoas são tratadas na vida moderna dos centros urbanos.
Parkour
É uma disciplina na qual seus praticantes se mover de um ponto a outro, atravessando todos os obstáculos encontrados pela frente, da maneira mais rápida, eficiente e natural quanto for possível.
O Parkour não é composto por meros movimentos, mas envolve uma filosofia que justifica sua execução. Não se trata de impressionar terceiros, mas buscar motivações pessoais.
Deriva
A deriva baseia-se na consideração do lugar urbano como algo que transcende seu espaço propriamente dito, alcançando as situações de uso que este abriga. Realizado em jornadas, entre o nascer e o pôr-do-sol, o procedimento da deriva consistia em andar sem rumo em meio à cidade escolhendo que direção tomar somente de acordo com a influência exercida pela paisagem, de forma a gerar um conhecimento interno a cada pessoa.
A relação desta estratégia de caminhar com o papel do arquiteto é que este não mais prevê ou controla o que irá acontecer no espaço desenhado por ele, cabendo somente ao habitante a verdadeira criação do lugar.
“Todo espaço é temporário, nada é reconhecível, tudo é descoberta, todas as coisas mudam, nada serve como um monumento ou marco urbano.”
(SADLER, S. Op. Cit. 143)
Situacionismo (1957-1972)
Um movimento europeu de crítica social, cultural e política, o grupo dos situacionistas se definia como “vanguarda artística e política”. Tendo como uma utopia uma sociedade comunista próxima aos ideais anarquistas, o Situacionismo criticava os efeitos perversos do capitalismo, como, por exemplo, a transformação da cultura em um mero produto. Quanto ao porquê do nome do movimento, este é justificado pela idéia de que os indivíduos deveriam construir situações em seu próprio cotidiano, explorando seu potenciaL, buscando o prazer próprio e indo além da realidade mecanizada em que vivia a maior parte da sociedade.